A História do Bairro do Engenho Pequeno (5º Distrito), localizado no Município de São Gonçalo, começou a ser construída no século XVII, quando ainda era uma grande fazenda da época do Brasil colonial e de propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos.
Havia uma capela (capelinha) muito antiga, um verdadeiro registro dos primórdios do bairro, que inexplicavelmente foi derrubada e no mesmo terreno foi erguido um templo bem maior, a Igreja Nossa Senhora Imaculada da Conceição. Mas o que se contesta é porque em vez de demolir não se preservou um importante monumento como aquele e que poderia ter colocado o Engenho Pequeno no roteiro turístico histórico e religioso? A importância da “capelinha” para a História da cidade e mesmo do país, não foi levada em consideração pelos seus aniquiladores.
(E saiba como foi Projeto de Criação do Conselho Gestor da APA do Engenho Pequeno - Clicando aqui).
E tem mais! No “velho” Engenho se desenvolve bastante as práticas esportivas. Futebol, judô, capoeira, ju jitsu, kung fu e tantos mais. Sempre destacando atletas que representam o bairro com garra, dedicação e competência.
E aproveitando tudo que a natureza oferece, os montanhistas também procuram o bairro para suas incursões esportivas. Vale dar um conferida, clica e leia.
Na música, teatro e televisão surgem grandes talentos. Tanto esforço e dedicação têm recebido do público e da mídia o reconhecimento merecido.
Para os praticantes dos diversos cultos, além da paróquia católica, os religiosos também contam com várias denominações evangélicas, de centros e espíritas e das religiões afro-brasileiras.
Mas nem tudo é harmonia ou flores, muitos problemas afligem a localidade.
O transporte é sofrível e sem perspectivas de melhores. A comunidade do Engenho Pequeno conta com uma empresa de ônibus que faz as linhas, municipal e intermunicipal. Infelizmente o serviço deixa a desejar em vários aspectos:
- Poucos carros e a maioria de apenas uma porta, dificultando aos estudantes viajar;
- A inexistência do “sereno” veículo que por lei deve trafegar toda a madrugada e por falta de profissionalismo da viação e da falta de fiscalização, impede que as pessoas retornem para suas residências depois de certo horário, obrigando-as ao improviso, que em muitas situações coloca em risco a segurança pessoal das mesmas;
- Muitas ruas ainda são carentes de melhoramentos, saneamento básico e calçamentos são alguns dos pontos negativos;
- Outra precariedade é a distribuição de água. Uma quantidade expressiva de residências fica privada desse serviço essencial;
- Apesar das escolas públicas do bairro oferecerem a alfabetização, fundamental e a educação para adultos há a necessidade dos ensino médio e do profissionalizante, o que evitaria o deslocamento dos jovens para outras instituições longe da residência para poderem dar continuidade aos estudos.
- A saúde é outra situação sofrível. Faltam vários especialistas e medicação para atender a grande demanda de pacientes;
- E em se tratando de prestação de serviços a carência também é enorme.
Então esta na hora de fazermos bem mais por onde vivemos, não é mesmo?